Sei lá, hoje deu-me para me lembrar dos queques dos meus bons velhos tempos de escola. Os queques reuniam-se em grupinhos nos intervalos das aulas e procuravam sempre manter uma distância razoável de nós, os não-queques. Nós, não-queques eramos filhos de operários, pescadores, trabalhadores rurais, etc, etc... Dentro das salas de aula os queques procuravam sempre ocupar os lugares da frente. Se os de trás eram menos altos, tinham mais era que se cuidar, esticassem o pescoço, apurassem o sentido auditivo... Eu ficava nos lugares de trás mas a minha altura já era suficiente para captar as "ondas" visuais ou sonoras sem ter necessidade de esticar o pescoço ou alongar as orelhas. Haviam alturas em que os queques ficavam muito vermelhos e fingiam-se distraídos quando o professor chamava os de trás para receber os testes e eles saíam das profundezas (como eu estou saindo agora para escrever alguma coisa neste espaço, nem que seja conversa da treta) pois, como eu ía dizendo, lá saíam eles da profundidade da sala ao som de um Muito Bom, outro Bom Mais ou 17, 18, "dezoito e meio", alto aí e pára o baile ó gaivota, também não exageres!!! Tenho, deveras, curiosidade em saber quais serão os bolos aplicáveis nos tempos que correm, aos honoráveis senhores que ainda hoje continuam exímios em manter distâncias, será pastéis de nata (não deve ser, com todo o respeito pelo programa A Revolta dos Pastéis de Nata), folhados, fofos, delicados(existe! ora vejam que não estou a brincar : Vede, pois ). Desisto! Quem percebe disto é o Castor (Divino Mestre Alector, para as consulentes)! Ele é que faz algum tempo falou em culinária, incluindo doçaria, mas agora mudou de ramo...
Hoje quero ficar assim
Comigo e mais ninguém
Quero ser amante de mim
Sentir o gosto que tem
Beijar a minha boca
Bebendo até ao fim
Como se estivesse louca
E gritar à lua: sim!
Espreita, cúmplice lua
Os seios que meu cio molhou
Vê como meu corpo sua
Quando a mim, nua me dou.
Introdução: (Ah, introdução é no princípio... não faz mal, agora passa a ser no fim). Este texto foi inspirado numa manhã em que chegada ao trabalho depois de dar os famosos bons-dias a uma colega perguntei-lhe:
- Então, como é que passaste a noite?
- Nem te digo, nem te conto, sabes lá, os gatos toda a noite não me deixaram dormir, a miar sob a minha janela.
- Os gatos? Mas ainda não estamos em Janeiro!
- Mas eles começam antes, já andam "todos malucos". Sabes o que fiz? Atirei-lhes água!
- Água? Pobrezinhos dos bichanos. Isso não se faz!
- Foi só um copito...
E pronto, "lá" a desculpei e daí essas palavras: cio, lua, água... levaram-me a escrever aquela loucura incendiada, qual gaivota num desvairo narcisista, não foi o que vocês pensaram.
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