Sexta-feira, 29 de Dezembro de 2006

Bom Ano Novo

A minha pequena agenda lembra-me que o ano que se aproxima é 2007.
Compõem-na 365 páginas em branco das quais eu nada sei.
Então, para quê a taça que penso erguer ao som das 12 badaladas?
Marcarão, elas, o fim da injustiça entre os homens? Anunciarão o fim das catástrofes? Rejubilarão junto àqueles que finalmente conhecerão o sabor que tem o pão?
Não. A partir de Janeiro não é a esperança apregoada que fará mudar o mundo, não irão só nascer dias claros como também continuará a cair a escuridão da noite, não haverão só princípios, vão existir sempre fins...
Seria uma mudança no calendário, meramente temporal, se não fosse a palavra Ano Novo parecer sempre ecoar todos os anos como uma teimosa tentativa que persiste em acordar consciências... Talvez o Ano Novo permaneça adormecido em cada um de nós e aguarde que cada um faça alguma coisa para merecer o seu despertar...
Repensei...voltarei a erguer a minha taça e darei as boas vindas ao meu ano novo.
Feliz Ano Novo para vocês também.
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Meu Ano Novo
Escrevinhado por gaivota da ria às 00:07
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Segunda-feira, 18 de Dezembro de 2006

Quando é que nós aprenderemos...

De vez em quando dou uma vista de olhos à minha gavetinha que serve de arquivo a algumas recordações... Hoje encontrei duas folhas de bloquinho, uma delas fez-me sorrir quando li: ...«obrigada pelo jogo das pulgas! Adorei!» As duas fizeram espreitar lágrimas aos olhos quando li as mesmas palavras no fim de cada folha : «gosto muito de ti».
Depois, uma folha grande com uma data por baixo, esta bem mais recente: 2003. Era a tradução possível mas carregada de significado que dentro de um envelope acompanhava o cd de Michael Bolton no Natal de 2003:
 
 
Nós temos o poder,
Nós temos o desejo de encontrar
E assim atravessar o paraíso
Confundindo o universo
Na verdade o que é que vale a pena?
Quando é que nós conseguimos
Escapar à fúria?
Nós fomos criados neste mundo
Eles dizem que o dinheiro fala alto
Mas tu e eu sabemos
Que o dinheiro não importa muito
Deixa existir o amor onde há solidão
Deixa existir o destino onde a esperança desapareceu
Deixa existir a força onde existe debilidade
E abre os olhos para distinguir o justo do injusto
Nós encontraremos um caminho para a verdade
E o melhor que temos em cada um de nós.
Deixa existir o amor, deixa que haja amor...
Nós vivemos divididos atrás de muros imaginativos
Irmão contra irmão, nós só olhamos para nós mesmos
Mas com os corações unidos nós nunca seremos inatingíveis
Encontrando-nos, encontraremos o significado de tudo isto
Encontraremos um poder que sempre conheceremos
Poderemos sempre assegurar a carência da alma
Deixa existir o amor onde há solidão
Deixa existir o destino onde a esperança desapareceu
Deixa existir a força onde existe debilidade
Abre os olhos para distinguir o bem do mal
Nós temos de encontrar o caminho para a verdade
Perdoar e passar por cima
Deixa existir o amor, que exista o amor!
Quando nós aprenderemos? Diz-me quando é que veremos?
Quantas mais promessas serão feitas
Enquanto o sonho dos inocentes morre?
Todos os dias outro coração é quebrado
Enquanto a chama do ódio sobrevive
A cura das nossas vidas começa.
Deixa existir o amor onde há solidão
Deixa existir o destino onde a esperança acabou
Deixa existir a força onde existe debilidade
Abre os olhos para distinguir o bem do mal
Nós temos de encontrar o caminho para a verdade
O melhor que existe em cada um de nós
Ser mais do que sábio
Para perdoar e passar por cima
Deixa existir o amor, que haja amor!
 
música: Let there be love
Escrevinhado por gaivota da ria às 00:08
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Domingo, 10 de Dezembro de 2006

Sonho...

Escrevinhado por gaivota da ria às 00:11
Domingo, 3 de Dezembro de 2006

Manias, manias...

Desde a linda Praia da Leirosa chegou o convite a continuar o encadeado de «cinco manias».
E o motivo pelo qual respondo a mais um desafio está todo ele definido na palavra com que adjectivei a Praia da Leirosa, musa inspiradora de uma pessoa que tão bem sabe exprimir sentimentos: Juda.
Perguntei aqui ao pessoal quais seriam as minhas manias mais relevantes, já que ninguém melhor do que os outros para nos avaliar, não é?! A resposta veio depressa:
- Pois...as tuas manias são esta, esta, esta e esta...
- Ah, não! Essas não digo! Nem pensar!
Posto isto, aqui vão algumas das minhas manias, estas mais inocentes, mas que não deixam de ser manias.
Num dia em que os meus prolongamentos das células nervosas andam em maior frenesim demonstro isso em alguns aspectos, como estes por exemplo:
 
  1. Espalho os papéis com que estou a trabalhar de maneira a que não se vislumbre nem um bocadinho da cor da secretária. Nunca é demais repetir a minha frase predilecta e aqui adaptada: No meio da desorganização nasce a criatividade.
  2. Tiro uma esferográfica do copito, utilizo-a, pouso-a, depois quando preciso de escrever novamente vou ao copito, tiro outra esferográfica, utilizo-a e pouso-a e este ritual vai-se repetindo até não restar uma esferográfica ou até um lápis dentro do copito. É ver-me depois à sua procura debaixo dos papéis, dos teclados, etc. etc. Finalmente vou encontrando-os, volto a pô-los todos lá dentro e tudo volta ao princípio...
  3. Há qualquer relação transcendental entre mim e uma das rotundas que tenho de contornar de cada vez que regresso a casa, assim que acabo de a contornar levo o dedo mínimo à boca, mais propriamente entre dois incisivos e lá venho com ele durante uma pequena parte do trajecto...(já sei, já sei o que estão a pensar: «é doida varrida», isto era sobre manias não era? Então!!!)
  4. Agora mesmo neste instante, a pensar quais serão as minhas duas últimas manias levo as pontas dos dedos à testa ver se encontro alguma borbulhinha perdida no tempo mas não, já foram todas com a puberdade.
  5. Pronto, cheguei ao número cinco mas não, decididamente não me lembro de mais nada de relevo a assinalar no desvio maníaco do meu dia-a-dia.
 
 
Não vou passar as manias a ninguém mas aproveito para justificar a minha ausência, desta vez estou a ter uma relação bastante forte. É uma relação deveras dominadora, já a mantenho vai para uns quinze dias. Tem um poder possessivo sobre mim de tal forma que me impede de fazer a minha vida normal, segue-me para onde quer que eu vá, não me dá tréguas, até aqui, junto ao computador persegue-me sem piedade. Tenho feito muito para me livrar dela mas até agora, ainda sem grandes resultados. É ela, a Contractura! Ah cervical, cervical porque me atraiçoaste e me deixaste sob os caprichos deste cupim e como é que este caruncho sobreviveu ao dilúvio? Noé estaria distraído quando o bichinho sorrateiramente se meteu na arca? São perguntas que me invadem o pensamento nesta época de humidade! Preferia as borbulhas da puberdade!
 
Sinto-me: «contracturada»
Escrevinhado por gaivota da ria às 23:57
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