Quinta-feira, 28 de Abril de 2005

(Hoje estou "assim", amanhã, quem sabe, talvez não)

1514102.jpg
(Imagem retirada da Internet)
Gastam-se palavras

Murmuram-se baixinho
Algumas que restam:

Dor, fugir, acabar...
Vagueia-se no escuro,
Esbarra-se na nuvem cinzenta
E ela passa impassível
São palavras que forma:
Dor, fugir, voltar...



Mais uma vez fui ao meu baú de tristezas e alegrias...











Escrevinhado por gaivota da ria às 02:26
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Sexta-feira, 22 de Abril de 2005

Contigo

Cá estou eu cantando Jorge Fernando novamente... Será que isto já é obsessão?! :)
sensual.jpg
(imagem retirada da Internet)
Quando me deito, quando me deito contigo
Deita-se o sol e a lua em minha cama
E o teu corpo, o teu corpo é cor do trigo
E a tua boca tem o mel de quem se ama
A tua voz é o vento a murmurar
Palavras ternas de ternura, em meus ouvidos
E os meus olhos só olham para guiar
As minhas mãos em sentidos proibidos
O teu cheiro é um jardim de perfumes
Que queima, que teima sempre em ficar
Dentro de mim, como um punhal de ciúmes
De outra cama onde tu te vais deitar
Quando à noite no meu quarto, a solidão
Se vem deitar quando tu te vais embora
E o meu pobre, o meu pobre coração
Sonha contigo, só contigo noite fora.





Escrevinhado por gaivota da ria às 00:11
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Domingo, 17 de Abril de 2005

Primavera

casal[1].gif
(gif retirado da internet)

Os verdes anos em que tudo rima fez-me rabiscar estas quadras simples, não elaboradas, que foram feitas pouco tempo depois de tudo ou nada ter acontecido.Ah, esquecia-me dizê-lo:ainda hoje nos vemos e o sorriso largo é sempre um afago que trocamos. Ontem, ouvi algures, alguém que dizia que achava a pureza monótona e eu só porque sou teimosa não acho. 

Página breve da minha vida
Aquela Primavera florida
Com catorze anos de idade
Conheci a felicidade

Não havia nenhum desejo
Nem houve primeiro beijo
Só vê-lo me bastava
Pensar nele não me cansava

O nome dele eu escrevia
Inúmeras vezes por dia
E quando ele me falava
Parecia que o coração parava

O tempo foi passando
E a brisa foi levando
Com tanta suavidade
O 1º amor da mocidade.

Escrevinhado por gaivota da ria às 11:49
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Sábado, 9 de Abril de 2005

Valsa dos amantes

height=340 alt=card140.jpg src="http://gaivotadaria.blogs.sapo.pt/arquivo/card140.jpg" width=275 border=0>
(imagem retirada da Internet)
Há um sorriso pequeno
Nos lábios que amamos
Faz tempo que te não via
Ao ver-te pensei:
Estás mudada
Estou mudado...
E dos jovens
Que um dia se amaram
Nasceu este fado
Há um sorriso pequeno
No homem que eu sou
Iniciamos o amor
Quando o amor nos chegou
Não me esqueço
Não te esqueças
Que inocentes escondidos
Escondemos o amor feito às pressas
Não penses que te vejo como outrora
A vida esgota a vida hora a hora
O tempo gasta o tempo
E marca a gente.
O espelho mostra como eu estou diferente
Não estou novo...
Não sou novo...
Mas não peças que a vida te apague
Do fundo de mim
Há um sorriso pequeno nos olhos dos dois
Há uma lágrima triste que existe
E depois
Fico à espera
Estás à espera
Mas a voz não se atreve
E uma lágrima em mim desespera...


Que me perdoe Jorge Fernando se lhe maltratei este fado da minha eleição, o qual de alguma forma posso ter modificado.

Escrevinhado por gaivota da ria às 18:36
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Caminhada

caminhadas.jpg(imagem retirada da Internet)

São só restos de uma vida, quase concluída a caminhada

Ninguém está para a despedida, sorrateiramente em retirada

São só restos de uma vida, de uma história acabada.

Ninguém está para a despedida, apressando a vida apressada.

Não há tempo para ouvir o que tem para nos contar

São só restos de uma vida que nada tem para nos ensinar.


(Fugindo às minhas ocasionais divagações dedico estas palavras àqueles que já passaram muitas etapas e esta sua última  ultrapassam-na sozinhos.Não gosto da palavra velho)
Escrevinhado por gaivota da ria às 17:52
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