Domingo, 3 de Dezembro de 2006

Manias, manias...

Desde a linda Praia da Leirosa chegou o convite a continuar o encadeado de «cinco manias».
E o motivo pelo qual respondo a mais um desafio está todo ele definido na palavra com que adjectivei a Praia da Leirosa, musa inspiradora de uma pessoa que tão bem sabe exprimir sentimentos: Juda.
Perguntei aqui ao pessoal quais seriam as minhas manias mais relevantes, já que ninguém melhor do que os outros para nos avaliar, não é?! A resposta veio depressa:
- Pois...as tuas manias são esta, esta, esta e esta...
- Ah, não! Essas não digo! Nem pensar!
Posto isto, aqui vão algumas das minhas manias, estas mais inocentes, mas que não deixam de ser manias.
Num dia em que os meus prolongamentos das células nervosas andam em maior frenesim demonstro isso em alguns aspectos, como estes por exemplo:
 
  1. Espalho os papéis com que estou a trabalhar de maneira a que não se vislumbre nem um bocadinho da cor da secretária. Nunca é demais repetir a minha frase predilecta e aqui adaptada: No meio da desorganização nasce a criatividade.
  2. Tiro uma esferográfica do copito, utilizo-a, pouso-a, depois quando preciso de escrever novamente vou ao copito, tiro outra esferográfica, utilizo-a e pouso-a e este ritual vai-se repetindo até não restar uma esferográfica ou até um lápis dentro do copito. É ver-me depois à sua procura debaixo dos papéis, dos teclados, etc. etc. Finalmente vou encontrando-os, volto a pô-los todos lá dentro e tudo volta ao princípio...
  3. Há qualquer relação transcendental entre mim e uma das rotundas que tenho de contornar de cada vez que regresso a casa, assim que acabo de a contornar levo o dedo mínimo à boca, mais propriamente entre dois incisivos e lá venho com ele durante uma pequena parte do trajecto...(já sei, já sei o que estão a pensar: «é doida varrida», isto era sobre manias não era? Então!!!)
  4. Agora mesmo neste instante, a pensar quais serão as minhas duas últimas manias levo as pontas dos dedos à testa ver se encontro alguma borbulhinha perdida no tempo mas não, já foram todas com a puberdade.
  5. Pronto, cheguei ao número cinco mas não, decididamente não me lembro de mais nada de relevo a assinalar no desvio maníaco do meu dia-a-dia.
 
 
Não vou passar as manias a ninguém mas aproveito para justificar a minha ausência, desta vez estou a ter uma relação bastante forte. É uma relação deveras dominadora, já a mantenho vai para uns quinze dias. Tem um poder possessivo sobre mim de tal forma que me impede de fazer a minha vida normal, segue-me para onde quer que eu vá, não me dá tréguas, até aqui, junto ao computador persegue-me sem piedade. Tenho feito muito para me livrar dela mas até agora, ainda sem grandes resultados. É ela, a Contractura! Ah cervical, cervical porque me atraiçoaste e me deixaste sob os caprichos deste cupim e como é que este caruncho sobreviveu ao dilúvio? Noé estaria distraído quando o bichinho sorrateiramente se meteu na arca? São perguntas que me invadem o pensamento nesta época de humidade! Preferia as borbulhas da puberdade!
 
Sinto-me: «contracturada»
Escrevinhado por gaivota da ria às 23:57
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46 comentários:
De ciloca a 4 de Dezembro de 2006
Olá Papoilita.Faz tempo que não apareço, não por ter agora uma relação daquelas que nos roubam o tempo, bem gostaria, mas pronto não se pode ter tudo. É sempre com muito gosto que passo aqui e hoje tal como noutras ocasio~es revi-me na tua desorganização. Beijos grandes.
De ciloca a 4 de Dezembro de 2006
Desculpa lá gaivotinha, passei pela Papoila e vim com ela na cabeça. Ai Ai a idade não perdoa.LOL.
De gaivota da ria a 4 de Dezembro de 2006
Ciloca, tem tudo a ver! Eu estou «contracturada» a Papoila é que percebe disto, por isso te lembraste dela, não lhe digas é nada sobre os palavrões que eu utilizo para baptizar (ainda será com p baptismo? ) o esforço físico que fiz e que me provocou a tal maleza! E lá por eu não ser a Papoila também me podes dar beijos grandes, que eu aceito ainda mais que estou doentinha!

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